Já muitas pessoas devem ter ouvido a palavra desertificação, geralmente associado às regiões situadas no interior de Portugal. Este fenómeno que vêm crescendo ano após ano, é consequência da falta de investimento dos sucessivos governos, para reduzir as discrepâncias sócioeconómicas entre as regiões do interior e os grandes pólos económicos, como é caso de Lisboa e Porto. Os jovens são obrigados abandonar os seus lares, em busca de melhores condições de vida, através das oportunidades de emprego que esses pólos oferecem. Para atrás ficam regiões, votadas ao abandono e à indiferença, à margem do progresso socioeconómico verificado nos grandes centros urbanos. Mas por outro lado, estas regiões desertificadas que devem a sua sobrevivência aos idosos, têm qualidade de vida, pouco compativel com os grandes centros urbanos. O problema mesmo é a falta de emprego, que eu considero ser a principal causa da desertificação. A falta de emprego, arrasta estas regiões para outras situações, como o défice geracional que se verifica actualmente nestas regiões, devido à migração dos jovens. Perante estes factos, é necessário urgentemente adoptar politicas de desenvolvimento, com vista a recuperar e a renascer esta regiões desertificadas.
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