Assistimos a métodos de permutação do poder politico para o poder financeiro. O desempenho dos sucessivos governos portugueses, passa ciclicamente por um processo de metamorfose financeira (em que uma minoria lucra) e posteriormente “vomita” aos cidadãos, a parte que não presta (Divida), separando o joio do trigo, isto é, separando o prejuízo do lucro. Depois do dito processo de triagem financeira, é a vez, do poder financeiro, apresentar/impor medidas aos súbditos governos, para que estes apresentem as medidas pré-definidas à priori pelo poder financeiro. Medidas estas, que são completamente alheias às graves consequências sociais, que estas irão ter na maioria dos cidadãos. Mais do que recuperar a prosperidade económica do país, estas medidas servem em grande parte, para fazer regressar o dinheiro aos bolsos dos senhores do capital, que o perderam em jogatanas, na concessão de crédito de alto risco, em especulação imobiliária, etc..
Foram 36 anos, a usar e abusar da saúde mental da população portuguesa. É necessário colocar um travão, a este abuso, correndo o risco de sujeitarmo-nos a uma nova metamorfose financeira…

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